- a Noite
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- Satanico é meu pensamento a teu
respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança
incontestável pelo que me fizeste ontem.
- A noite quente e calma chegaria a
ser angustiosa. Apareceste e, nesta cama, aconteceu... Sorrateiramente te aproximaste...
Sem o minimo de pudor... Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu. Percebendo
minha aparente indiferença, aconchegaste- te a mim e mordeste- me sem escrupulos até os
mais íntimos lugares jamais tocados de meu casto corpo. E adormeci... Hoje, quando
acordei, procurei- te numa ânsia ardente, mas em vão... Deixaste provas irrefutáveis do
que ocorreu na noite que passou. Grandes manchas no meu corpo e o alvo lençol salpicado
de sangue...
- Esta noite recolho-me mais cedo
para, na mesma cama, te esperar. Oh! Quando chegares, nem quero pensar com que
perspicácia, avidez e força eu quero te pegar para que não escapes mais de mim. Em
minhas mãos quero apertar- te até o fim. Não haverá parte do teu corpo que os meus
dedos não passarão. Só descansarei quando ver sair o sangue quente de teu corpo. Só
assim, me livrarei de ti, PULGA MALDITA...